de papel amarelecido pelo Sol.
pilhas
e pilhas
de chão,
pelas paredes.
como jornais.
segunda-feira, 31 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
lamento
a mão que fica de fora
do frigorífico e da cadeia
alimentar dos dinossauros
extintos pela luz solar que
ontem brilha na chuva de hoje
que nos deixou secos como o
mar morto de fome e
de sede de sereias.
do frigorífico e da cadeia
alimentar dos dinossauros
extintos pela luz solar que
ontem brilha na chuva de hoje
que nos deixou secos como o
mar morto de fome e
de sede de sereias.
segunda-feira, 10 de março de 2008
um tampo branco
restos de mesas
escuras sem tampo
e tempo para brilhar.
pratos abertos
de braços de ferro
de choro e de riso.
como um porco,
de lábios sedentos
de fome.
pão de rãs e sapos
de céu sem brilho
e sem fluxo de poder.
escuras sem tampo
e tempo para brilhar.
pratos abertos
de braços de ferro
de choro e de riso.
como um porco,
de lábios sedentos
de fome.
pão de rãs e sapos
de céu sem brilho
e sem fluxo de poder.
segunda-feira, 3 de março de 2008
sem uma tarde com nuvens castanhas
não me lembro de vozes
nem de ouriços brancos.
não me lembro do Sol
nem do mar que gritava.
sinto-me sentado sem sentido.
não me lembro de lembrar
nem de sentir calor ou frio
não me lembro de tinta
nem de cheiros cheios de chuva.
limpo, limpo-me com a língua
não me lembro.
nem de ouriços brancos.
não me lembro do Sol
nem do mar que gritava.
sinto-me sentado sem sentido.
não me lembro de lembrar
nem de sentir calor ou frio
não me lembro de tinta
nem de cheiros cheios de chuva.
limpo, limpo-me com a língua
não me lembro.
Subscrever:
Mensagens (Atom)