de novo
velho,
sem tempo
para o tempo.
começo
sem fim,
o recomeço
inacabado.
de novo
velho,
sem tempo
para o tempo.
folhas
sem papel,
com tinta
invisível.
domingo, 31 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
bairro de lata
queremos pedaços,
de nada,
mais nada.
sem idade,
com sonhos,
recém-nascidos.
ao som de baleias
e cachalotes,
em perfeita harmonia.
no fundo,
fundo
no fundo.
preto no branco
sem castanho,
à volta.
de nada,
mais nada.
sem idade,
com sonhos,
recém-nascidos.
ao som de baleias
e cachalotes,
em perfeita harmonia.
no fundo,
fundo
no fundo.
preto no branco
sem castanho,
à volta.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
graça
humana,
divina,
total.
gritos
de vida,
de boca fechada.
risos
tranquilos
sentidos.
gosto,
do gosto
que sinto.
divina,
total.
gritos
de vida,
de boca fechada.
risos
tranquilos
sentidos.
gosto,
do gosto
que sinto.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
revolução
de volta.
ao início
sem fim.
gritos de vento,
com mar
sem ar.
de volta.
ao início
da revolução.
sem pensamentos.
distorcidos
pelo ar.
de volta.
rio
de loucura.
sinto.
frio
quente.
sentes?
ao início
sem fim.
gritos de vento,
com mar
sem ar.
de volta.
ao início
da revolução.
sem pensamentos.
distorcidos
pelo ar.
de volta.
rio
de loucura.
sinto.
frio
quente.
sentes?
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
a vida teima em que eu exista
à velocidade da luz em dias escuros,
como amanhã.
não existe vácuo,
apenas matéria amorfa,
no futuro próximo.
não sei.
sempre que quiseres.
como amanhã.
não existe vácuo,
apenas matéria amorfa,
no futuro próximo.
não sei.
sempre que quiseres.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sem título
lembro-me de um dia e de uma noite
em que me lembrei de esquecer
que não existo, às vezes.
lembro-me de ser abordado e não entender.
não me lembro de dias e noites
em que tudo era um espelho de mim.
um dia, não uma noite, sentirei o cheiro do vento,
quente, secreto, de sul.
chuva de trovoada, amarela, em campos de girassóis,
com ciprestes ao fundo.
um dia, não uma noite, morro e acordo.
em que me lembrei de esquecer
que não existo, às vezes.
lembro-me de ser abordado e não entender.
não me lembro de dias e noites
em que tudo era um espelho de mim.
um dia, não uma noite, sentirei o cheiro do vento,
quente, secreto, de sul.
chuva de trovoada, amarela, em campos de girassóis,
com ciprestes ao fundo.
um dia, não uma noite, morro e acordo.
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