lembro-me de um dia e de uma noite
em que me lembrei de esquecer
que não existo, às vezes.
lembro-me de ser abordado e não entender.
não me lembro de dias e noites
em que tudo era um espelho de mim.
um dia, não uma noite, sentirei o cheiro do vento,
quente, secreto, de sul.
chuva de trovoada, amarela, em campos de girassóis,
com ciprestes ao fundo.
um dia, não uma noite, morro e acordo.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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