começo
com fumo,
proibido,
aqui.
continuo
sozinho,
no espaço,
sem tempo.
acabo
acompanhado,
com o Sol,
lá fora.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
escrita automática
ainda ontem houve um processo nas mesas de plástico e ferro fundido
o meu cérebro não estruturado pelo bisturi nas mãos de um médico sem
o ser que é mesmo quando nos parece que deixou de o ser ou
nunca o foi há muito tempo que eu me apercebi que às vezes
não faz sentido nenhum continuar a inventar uma razão ou descobrir o significado da
vida contaminada pelo insustentável peso que acarreta decidir sobre o
que quer que seja mesmo que isso não signifique nada para os outros ou mesmo para mim próprio porque afinal nunca se vai saber o que conta mesmo
uma história deixada por contar.
o meu cérebro não estruturado pelo bisturi nas mãos de um médico sem
o ser que é mesmo quando nos parece que deixou de o ser ou
nunca o foi há muito tempo que eu me apercebi que às vezes
não faz sentido nenhum continuar a inventar uma razão ou descobrir o significado da
vida contaminada pelo insustentável peso que acarreta decidir sobre o
que quer que seja mesmo que isso não signifique nada para os outros ou mesmo para mim próprio porque afinal nunca se vai saber o que conta mesmo
uma história deixada por contar.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
a água e o chão
a correr.
devagar.
com força.
no telhado.
no tecto.
no chão.
a água.
o gelo.
a falta de oxigénio.
a rastejar.
rápido.
sem força.
devagar.
com força.
no telhado.
no tecto.
no chão.
a água.
o gelo.
a falta de oxigénio.
a rastejar.
rápido.
sem força.
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