Escadarias, com as mãos nos bolsos, enamoradas pelos espaços abertos.
Houve uma altura da sua (dele) vida em que ele se sentiu o dono do mundo, e era-o, apenas não o sabia. Andava de mãos dadas com ele próprio, como se o mundo não existisse, e não existia mesmo. O grande senão resumia-se a um simples facto: tudo não passava de uma grande mentira.
Uma noite afastou-se da mesa do salão do hotel onde tudo acontecia e, observador, começou aquilo que seria o princípio do fim da existência universal. Na verdade, não se lhe pode chamar existência, dadas as circunstâncias.
Uma nuvem de fumo percorria o tecto do salão e ameaçava desabar sobre a cabeça...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
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