quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

dos demónios e do cérebro

como se cérebros em sangue negro de derrames de petróleo no mar alto

como um

mastro de um navio com gaivotas brancas do Sol e de Neptuno que é uma

invenção de loucos com tridentes e escamas e folhas de papel sem tinta

nos

rios de um país distante onde a neve não cai a não ser que escorregue

como

às vezes acontece ao mais irrequieto dos irmãos que não é nem mais nem

menos

feliz que os demais trabalhos que teimam em pensar que a vida não passa

de

uma passagem quando no fundo é a felicidade por si só.

nada a declarar à alfândega.

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui está uma visita assídua da casa. Admirado.